Surah: Surata An-Náhl

Ayah : 58

وَإِذَا بُشِّرَ أَحَدُهُم بِٱلۡأُنثَىٰ ظَلَّ وَجۡهُهُۥ مُسۡوَدّٗا وَهُوَ كَظِيمٞ

E quando um deles recebe a notícia da vinda de uma filha, o seu rosto torna-se sombrio e ele angustia-se em tristeza[1]


1-  A mulher no período pré-islâmico não tinha nenhum valor. Era usada para procriação essencialmente e era desprovida de direitos básicos. A mulher não herdava do marido quando ele falecia, não tinha direito de ter propriedade privada, as suas vozes nunca eram ouvidas e, muitas vezes, podiam até mesmo ser herdadas pelo irmão do seu marido quando este vinha a falecer. Logo, ao nascer uma criança do sexo feminino, os árabes entristeciam-se, pois além de tudo isso que poderia acontecer, a mulher era vista até mesmo como um problema económico, já que nem mesmo podia combater junto com os homens nos constantes conflitos entre os clãs árabes na época. Foi o Islão, há mais de 1400 anos, que trouxe dignidade à mulher, concedendo-lhe os direitos que no ocidente só lhe foram atribuídos no século passado, como o direito à propriedade privada, voto, escolher o seu futuro marido, trabalhar, entre outros.


Surah: Surata Az-Zúkhruf

Ayah : 17

وَإِذَا بُشِّرَ أَحَدُهُم بِمَا ضَرَبَ لِلرَّحۡمَٰنِ مَثَلٗا ظَلَّ وَجۡهُهُۥ مُسۡوَدّٗا وَهُوَ كَظِيمٌ

Quando a um deles é anunciado aquilo que (eles) atribuem ao Misericordioso como exemplo (filhas), o seu rosto escurece, demonstrando a sua tristeza[1]


1-  O intuito desses dois últimos versículos não é somente expressar o absurdo de que parte de Allah está em outros da Sua criação, mas também expor a discrepância e a contradição das crenças dos idólatras da época e de hoje, sob distintos pontos de vista.


Surah: Surata At-Takwir

Ayah : 8

وَإِذَا ٱلۡمَوۡءُۥدَةُ سُئِلَتۡ

E quando a recém-nascida que foi enterrada viva for questionada: