كَذَٰلِكَۖ وَأَوۡرَثۡنَٰهَا قَوۡمًا ءَاخَرِينَ
Assim foi. E fizemos com que outro povo herdasse tudo aquilo
فَمَا بَكَتۡ عَلَيۡهِمُ ٱلسَّمَآءُ وَٱلۡأَرۡضُ وَمَا كَانُواْ مُنظَرِينَ
Nem o céu nem a terra choraram por eles, e não foram tolerados
وَلَقَدۡ نَجَّيۡنَا بَنِيٓ إِسۡرَـٰٓءِيلَ مِنَ ٱلۡعَذَابِ ٱلۡمُهِينِ
E salvámos os Filhos de Israel do castigo humilhante,
مِن فِرۡعَوۡنَۚ إِنَّهُۥ كَانَ عَالِيٗا مِّنَ ٱلۡمُسۡرِفِينَ
Do faraó; ele era, de facto, um déspota entre os transgressores
وَلَقَدِ ٱخۡتَرۡنَٰهُمۡ عَلَىٰ عِلۡمٍ عَلَى ٱلۡعَٰلَمِينَ
E escolhemos os (os filhos de Israel) pelo seu conhecimento sobre os outros povos (em sua época),
وَءَاتَيۡنَٰهُم مِّنَ ٱلۡأٓيَٰتِ مَا فِيهِ بَلَـٰٓؤٞاْ مُّبِينٌ
E demos-lhes sinais, nos quais havia um óbvio teste
وَلَقَدۡ ءَاتَيۡنَا بَنِيٓ إِسۡرَـٰٓءِيلَ ٱلۡكِتَٰبَ وَٱلۡحُكۡمَ وَٱلنُّبُوَّةَ وَرَزَقۡنَٰهُم مِّنَ ٱلطَّيِّبَٰتِ وَفَضَّلۡنَٰهُمۡ عَلَى ٱلۡعَٰلَمِينَ
E concedemos aos Filhos de Israel o Livro (A Torá e o Evangelho), o comando (da lei) e a profecia, e os sustentamos com coisas boas e os favorecemos sobre (outros povos contemporâneos) nos mundos
وَءَاتَيۡنَٰهُم بَيِّنَٰتٖ مِّنَ ٱلۡأَمۡرِۖ فَمَا ٱخۡتَلَفُوٓاْ إِلَّا مِنۢ بَعۡدِ مَا جَآءَهُمُ ٱلۡعِلۡمُ بَغۡيَۢا بَيۡنَهُمۡۚ إِنَّ رَبَّكَ يَقۡضِي بَيۡنَهُمۡ يَوۡمَ ٱلۡقِيَٰمَةِ فِيمَا كَانُواْ فِيهِ يَخۡتَلِفُونَ
E demos-lhes sinais claros nos assuntos (religiosos). Eles só divergiram (entre eles) depois que o conhecimento lhes veio, por inveja entre eles mesmos. Certamente, o teu Senhor julgará entre eles, no Dia da Ressurreição, sobre aquilo no qual divergiam
قُلۡ أَرَءَيۡتُمۡ إِن كَانَ مِنۡ عِندِ ٱللَّهِ وَكَفَرۡتُم بِهِۦ وَشَهِدَ شَاهِدٞ مِّنۢ بَنِيٓ إِسۡرَـٰٓءِيلَ عَلَىٰ مِثۡلِهِۦ فَـَٔامَنَ وَٱسۡتَكۡبَرۡتُمۡۚ إِنَّ ٱللَّهَ لَا يَهۡدِي ٱلۡقَوۡمَ ٱلظَّـٰلِمِينَ
Diz: “Vós não vedes (o quão injusto é), soberbos que vós sois (rejeitando a verdade) que, (este Alcorão é) de Allah e vós o negais, mesmo que uma testemunha dos Filhos de Israel testemunhe (a verdade desta relação, a partir do que foi revelado na Torá anteriormente) e (então, passe a) acreditar (neste Alcorão)? Em verdade, Allah não guia o povo injusto[1]”
1- Esta passagem refere-se ao grão rabino de Madinah, Abdullah ibn Salaam ibn Al Hárith. Ele era da descendência do profeta José e aceitou o Islão assim que o profeta Muhammad þ chegou a Madinah. Abdullah era um sábio rabino e só aceitou o Islão depois de testar o profeta Muhammad þ com perguntas que, segundo a sua tradição Judaica, só um profeta saberia responder. O profeta respondeu a todas através da revelação de Allah e imediatamente Abdullah ibn Salam testemunhou que não existia nada a ser adorado a não ser Allah e que ele, Muhammad þ, era o profeta de Allah.
وَإِذۡ قَالَ مُوسَىٰ لِقَوۡمِهِۦ يَٰقَوۡمِ لِمَ تُؤۡذُونَنِي وَقَد تَّعۡلَمُونَ أَنِّي رَسُولُ ٱللَّهِ إِلَيۡكُمۡۖ فَلَمَّا زَاغُوٓاْ أَزَاغَ ٱللَّهُ قُلُوبَهُمۡۚ وَٱللَّهُ لَا يَهۡدِي ٱلۡقَوۡمَ ٱلۡفَٰسِقِينَ
E quando Moisés disse ao seu povo: “Ó povo meu! Por que me maltratais, quando sabeis que eu sou um mensageiro de Allah (enviado) para vós?”. Então, quando se afastaram, Allah desviou os seus corações. E Allah não guia um povo de depravados
وَإِذۡ قَالَ عِيسَى ٱبۡنُ مَرۡيَمَ يَٰبَنِيٓ إِسۡرَـٰٓءِيلَ إِنِّي رَسُولُ ٱللَّهِ إِلَيۡكُم مُّصَدِّقٗا لِّمَا بَيۡنَ يَدَيَّ مِنَ ٱلتَّوۡرَىٰةِ وَمُبَشِّرَۢا بِرَسُولٖ يَأۡتِي مِنۢ بَعۡدِي ٱسۡمُهُۥٓ أَحۡمَدُۖ فَلَمَّا جَآءَهُم بِٱلۡبَيِّنَٰتِ قَالُواْ هَٰذَا سِحۡرٞ مُّبِينٞ
E quando Jesus, filho de Maria, disse: “Ó povo de Israel! Certamente, eu sou um mensageiro de Allah para vós, confirmando a Torá (o Pentateuco revelado ao profeta Moisés) que me precedeu e dando as boas novas sobre um mensageiro que virá depois de mim, cujo nome será Ahmad”.[1] Mas quando Jesus veio com as evidências, disseram: “Isto é claramente magia!”
1- Referência direta ao profeta Muhammad þ. Esta profecia de Jesus era sobre a vinda do profeta Muhammad þ. Consta no evangelho de João 14:16: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador (paráclito), para que fique convosco para sempre.” O termo “paráclito”, proveniente do grego, significa “louvado”, é a tradução literal de “Ahmad” ou “Muhammad”, e “ahmad” é o superlativo, ou “o mais louvado” e “muhammad” vem do mesmo verbo, porém, no particípio “louvado”, da raiz “hámidá” ou “louvou”, na terceira pessoa do singular. Essa palavra grega foi traduzida de várias formas, muitas vezes tendenciosas, como nesse caso “confortador”, “espírito da verdade” ou até mesmo “espírito santo”; contudo, o versículo bíblico mostra claramente que a profecia do novo mensageiro não seria restrita a apenas um período de tempo, mas sim, para todos os tempos até ao fim da humanidade, como acontece com o Islão revelado ao profeta Muhammad þ.